terça-feira, maio 01, 2007

Alexander (2004)

de Oliver Stone


Épico e intimista, este mágnifico filme de Oliver Stone, carece de urgente reavaliação. Na altura da sua estreia foi atacado um pouco por toda a parte, devido às cenas gay, o penteado do Colin Farrel ou o sotaque da Angelina Jolie.

Se bem que esses fait divers pode ser algo distractivos, o que é verdade é que Alexander é um regresso de Oliver Stone à sua máxima forma ( após um algo falhado Any given Sunday ). Nota-se que Stone tme uma paixão imensa pelo assunto retratado, e a sua realização é de louvar. Com batalhas imponentes, choques representativos electrizantes, cenas inesquéciveis e uma inspiradíssima banda sonora de Vangelis que dá muita força ao tom épico do filme.

Alexander como já disse carece de uma reavaliação que apenas o tempo trará. Eu quanto a mim foi a terceira vez que o vi e o sacana do filme parece que melhora a cada vez que o vejo, basta pôr de lado os fait divers.

Alexandre realmente é grande! No TOP 10 de 2004

A Favor: Oliver Stone realizador e argumentista, Colin Farrel, Angelina Jolie, Val Kilmer, Vangelis e a Batalha de Guagamella.

Contra: as cenas gay, o cabelo do Collin Farrel e um Jared Leto que parece que se enganou no filme em que entrou.

6 comentários:

Carlos M. Reis disse...

A maior sensação que se traz deste filme é a de esbanjamento. De meios, de tempo, de engenho, de tudo. Um autêntico suicídio de Oliver Stone, que mancha uma carreira de grandes fitas, como JFK, Natural Born Killers ou Platoon. Em Alexandre, Stone nunca consegue demonstrar porque este era “o Grande, o Magno” mas sim as suas fragilidades e defeitos. E não foram estes que o tornaram um mito. Poderiam claro ter sido abordados mas não colocados na primeira fila do filme. É que até a história do “Nó Górdio”, que só Alexandre conseguiu desatar (e como tal seria ele o escolhido para conquistar o império asiático) ficou por contar. Stone preferiu antes contar as suas aventuras homosexuais. Enfim, que saudades de William Wallace.

Um abraço Luís!

Luís A. disse...

sim o filme é excessivo, mas também quase todos os filmes de Stone o são. Quanto a mim esta é uma visão de Alexander o homem e não Alexander o mito. O problema é que a curta vida de Alexandre foi tão rica que não dava para pôr todos os acontecimentos marcantes, e por exemplo ao excluír o nó górdio,Stone pôde explorar em mais profundidade a relação entre Alexndre e os seus pais, estando aí o cerne das motivações pessoais da sua sede de conquista. Tal como em Spielberg, o tema recorrente na obra de Stone é o choque entre filhos e pais. Um abraço e obrigado pelos comments Knox e APARECE!

Anónimo disse...

Foi um filme subvalorizado (e creio que ainda o é), e embora o considere uma boa obra, não o acho uma obra-prima.
Gostei da forma como o Stone humanizou um ser quase deificado por muitos, a maneira como ele conciliou bem a dimensão monumental da sua empresa com os seus temores e devaneios mais pessoais. Torna-o credível. E gostei da como o Stone demonstrou abertamente a admiração que sentia pelo que retrata como projecto de Alexandre, uma união cultural entre Oriente e Ocidente.

Anónimo disse...

pior filme do oliver stone.
pior epico de sempre.
so vale pela interpretação da angelina.

Pra esquecer

Roberto Simões disse...

Luis,

Descoberto agora o teu blog, vou passar a segui-lo!
COnvido-te desde já a participar no debate que está a decorrer no CINEROAD sobre «Alexandre, O Grande», de Oliver Stone!

Cumps.

Roberto F. A. Simões
CINEROAD

Luís A. disse...

Obrigado Roberto. Assim farei. Abraço

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