O épico que pôs o nome de Mel Gibson na lista dos realizadores de sucesso de Hollywood. Gráfico e cru,e ao mesmo tempo romântico e lírico, esta produção de 1995, destaca-se pela imensa paixão que emana do ecrã. O empenho de Mel Gibson em contar a história de William Wallace, o grande herói (a início reluntante) da independência escocesa, é simplesmente notável. O seu personagem emana uma raiva que vem de um interior torturado e amargurado (um pouco como em Mad Max ou Lethal Weapon), onde a única esperança, é um idealismo aguerrido e uma insana fuga para a frente, até libertar a Escócia do seu invasor inglês. Curioso é o facto de as marcas do cineasta já lá estarem todas. Tal como em Passion of The Christ, ou em Apocalypto, as imagens de Braveheart são viscerais, o esquematismo dos vilões é algo básico (especialmente Edward Longshanks) e o herói é um mártir impoluto. Curiosas são também as imagens na terrível sequencia de tortura, onde um plano picado permite uma alusão à cruxificação de Cristo (a que Gibson iria regressar mais tarde noutro filme e de forma muito polémica). É de assinalar a magnifica fotografia de John Toll e a deslumbrante banda sonora de James Horner, sendo o complemento perfeito à visão do realizador. Ou seja, apesar dos seus excessos, Braveheart, é um dos mais conseguidos trabalhos de Mel Gibson, pois a sua paixão pela história e o intenso envolvimento emocional que consegue da parte do espectador, fazem deste filme, um dos mais amados dos últimos 15 anos.
2 comentários:
Adorei o propósito do blog. Muito bom! Vou adicionar à minha lista de blogs. Sempre é um bom recurso para quando, indecisos, não nos decidimos sobre o que fazer num serão! Pelo menos assim sempre conseguimos uma boa avaliação antes da nossa escolha!
Em relação ao filme e como não há palavras que o classifiquem, apenas digo: brutal! ;)
Obrigada pela visita!
o brigado carmita:)
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