Maníaco, intenso, obsessivo, perturbado. Quem mais? James Woods claro. Em Cop, esses traços de personalidade (proibidos nestes tempos pussyficados) estão em efervescente ebulição, sendo guiados pela realização firme e seca, do seu habitual comparsa do crime e do kino, James B. Harris. Na fita, Woods fuma, trai, mata, tortura, fuma, pragueja, fode, é fodido, fuma outro e fode-se. Ah, e é o bom da fita. A trama do serial killer é o menos. O mais, é o fascinante deleite com que realizador e actor se entregam a um estudo de personagem de um autentico pulha, com mais em comum com o crime que com a lei. Dito isto: James Woods a presidente da galáxia e do universo. Mais que um actor, estamos perante uma força da natureza que passou ao lado de uma enorme carreira, precisamente devido ao tipo de papéis escolhidos (ou oferecidos): os perturbados, os obsessivos, os intensos, os maníacos. Aleluia por isso!
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