terça-feira, julho 10, 2018

Cop (1988)

Maníaco, intenso, obsessivo, perturbado. Quem mais? James Woods claro. Em Cop, esses traços de personalidade (proibidos nestes tempos pussyficados) estão em efervescente ebulição, sendo guiados pela realização firme e seca, do seu habitual comparsa do crime e do kino, James B. Harris. Na fita, Woods fuma, trai, mata, tortura, fuma, pragueja, fode, é fodido, fuma outro e fode-se. Ah, e é o bom da fita. A trama do serial killer é o menos. O mais, é o fascinante deleite com que realizador e actor se entregam a um estudo de personagem de um autentico pulha, com mais em comum com o crime que com a lei. Dito isto: James Woods a presidente da galáxia e do universo. Mais que um actor, estamos perante uma força da natureza que passou ao lado de uma enorme carreira, precisamente devido ao tipo de papéis escolhidos (ou oferecidos): os perturbados, os obsessivos, os intensos, os maníacos. Aleluia por isso!

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