de J.J. Abrams
Com um ritmo frenético a espaços, mas vazio, quer no contéudo quer na forma gasta, este Mission Impossible marca a estreia de J.J. Abraams no mundo do cinema, depois do estrondoso sucesso do seu Lost. Tom Cruise repete o papel do agente secreto Ethan Hunt, acompanho por um elenco luxuoso, onde além de um vilão sub-aproveitado, encarnado por um surpreendente Phillip Seymor Hoffman, se incluem nomes como os de Billy Cudrup, Ving Rhames, Jonathan Ryes Myers e Laurence Fishburne. O problema maior deste filme, parte do guião prevísivel e desinspirado, sendo a película salva a espaços pelo talento de Abrams, especialmente na direcção das cenas de acção. E nesse capítulo, uma nota de mérito para a sequência de resgate onde Ethan luta contra aviões, helícopteros e rockets. Mas MI-III tem clara fraquezas. Em particular a resolução arranjada para solucionar aquele brilhante início. Se a abertura do filme era plena de tensão, violência e desespero, a sua resolução, é cheia de clichés, twists previsíveis e concessões comerciais. No seu geral bem confeccionado, trata-se de um filme que apesar de ter os ingredientes certos, deixa a um sabor a muito pouco e candidato ao filme mais fraco deste franchising.
2 comentários:
A sequência que referes, a par do Hoffman, são o melhor que o filme tem.
Filme pipoca..
Abraço
Mas uma pipoca preguiçosa....talvez fosse o nome do realizador que me fez criar expectativas em demasia...
Abraço cinéfilo
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