quarta-feira, junho 24, 2009

Welcome back Sam!

Drag Me To Hell assinala o regresso de Sam Raimi ao género de terror macabro e alucinante que o celebrizou nos anos 80. Estava a ver que o homem não despegava das imbecilidades lucrativas e cheias de teias a que se tinha vindo a dedicar na ultima década. Afinal o homem voltou à boa forma e o trailer promete. Welcome back Sam!

quinta-feira, junho 18, 2009

Shutter Island - Trailer

E pelo trailer o filme promete trazer-nos de volta aquele Scorsese em alta voltagem. Palpita-me que sera um dos grandes filmes do ano ...

Agora falem mal de Miami Vice.

E já agora, falem mal do grande actor que era Don Johnson, falem mal da excelente música dos Godley Creme ou falem mal do magnifico setting que são as praias de Miami. Esta cena é cortesia de um senhor enorme que infelizmente não conseguiu traduzir cinematograficamente todo o potencial de uma das melhores series de Tv de sempre. O nome do senhor em questão consta no final da cena, como produtor executivo, mas nesta série ele foi muito mais que isso. E volto a dizer: O Don era um actor do caralho! Não é para qualquer um, conseguir transmitir todas as emoções que ele transmite e sem dizer uma palavra. É obra!


segunda-feira, junho 15, 2009

Tiros no Pé - Steven Spielberg

Com esta rubrica, irei procurar abordar e falar um pouco daqueles filmes malditos, que fazem os seus autores corarem de vergonha tal o desnorte e os desastrosos resultados das películas em causa. Para começar aqui fica o maior barrete que apanhei o ano passado, cortesia de Steven Spielberg.

Indiana Jones And The Kingdom of The Crystal Skull

Tentativa descarada para rentabilizar financeiramente as aventuras deste herói querido por todos os amantes do bom cinema. Este Kristal Skull é apenas o mais imbecil e descaracterizado filme da carreira deste grande cineasta. Do guião ridículo, ao CGI espatafurdio e aberrante, passando pelo mais completo desgoverno de personagens em piloto automático, nada parece funcionar nesta sequela completamente dispensável. Este será para mim, o pior momento de um cineasta a todos os níveis sublime. Esperemos que Tintin o reabilite, pois Spielberg ficou muito mal neste retrato digital sobre um herói analógico, que merecia ter sido mais bem tratado.

O tiro fatal – o final completamente disparatado e a tresandar a falta de ideias

White Hunter Black Heart (1990)

de Clint Eastwood


Este esquecido mas belíssimo filme de 1990, assinalou o terceiro passo de Clint Eastwood em se afastar de um cinema mais comercial, para poder abordar obras mais pessoais e por consequencia com um maior fulgor artístico. Antes tinha havido essa obra prima tão injustamente ignorada de seu nome Honkytonk Man (1982) e o galardoado Bird (1988) E diga-se desde já, que White Hunter Black Heart, figura sem problemas na lista de filmes maiores deste enorme autor americano. Esta história sobre um realizador de cinema (inspirado em John Huston) que está mais interessado em “cometer o pecado” de matar um elefante, em detrimento de iniciar a rodagem do seu filme, está recheada de momentos que apenas Clint Eastwood consegue nos oferecer. Sejam as magníficas e hilariantes sequências cómicas (a cena com a simpatizante nazi, ou a sessão de pugilismo com o gerente do hotel), ou então com um tom mais negro e soturno, que viria a marcar a sua obra posterior e que daria início à sua consagração enquanto cineasta. Esse negrume e complexidade manifesta-se aqui num dos finais mais dolorosos e comoventes na obra de Eastwood. Essa sequência final é o culminar natural da odisseia (interior) de um personagem extremamente complexo e contraditório, que fecha esta película dando início ao seu filme (dentro do filme) com aquela palavra sussurrada e torturada e com o subtexto de uma tragédia que ficou para trás: a palavra acção.

sábado, junho 13, 2009

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