terça-feira, julho 07, 2009

segunda-feira, julho 06, 2009

The Hurt Locker - Trailer

Um dos filmes que mais aguardo este ano. A senhora que assina a realização é a grande Kathryn Bigellow, autora de filmes como Strange Days ou Point Break.

domingo, julho 05, 2009

Tropic Thunder (2008)


de Ben Stiller


Sátira ácida aos clichés dos filmes de guerra, assim como caricatura aos caprichos das estrelas de Hollywood, Tropic Thunder é uma das grandes comédias de 2008. Ben Stiller nos comandos da realização, assina uma obra delirante e excessiva, onde um grupo de actores se vê perdido em plena selva tailandesa enfrentando as situações com que se deparam, julgando fazerem parte do filme que supostamente estariam a rodar. Do realizador lunático, à estrela do "método", do heroi de acção imbecil, à vedeta de comédias flatulentas, do produtor tirânico e violento ao agente obcecado com os caprichos da sua estrela, toda a Hollywood é ridicularizada. O casting é a todos os niveis, brilhante e hilariante. Jack Black, Robert Downey Jr, Ben Stiller, Nick Nolte, Matthew McConaughey e Tom Cruise, assinam personagens desarmantes e caricaturais que expoem ao ridiculo, todas os tiques e cliches dos bastidores do cinema blockbuster. Por vezes o realizador força o tom em algumas cenas (alguma violencia excessiva que parece deslocada), mas as reações e diálogos dos seus personagens, são tão absurdos e dementes que qualquer erro de percurso é rapidamente esquecido. Em suma não é uma obra-prima, mas Tropic Thunder é a garantia de muita gargalhada e boa disposição. E atenção ao genérico final: Tom Cruise como nunca o imaginaram...

sexta-feira, julho 03, 2009

quinta-feira, julho 02, 2009

Tiros no Pé - Francis Ford Coppola



THE GODFATHER - PART III

Um dos mais premiados, respeitados e apreciados realizadores de sempre, Francis Ford Coppola é daqueles génios a que os cinéfilos de todo o mundo veneram apaixonadamente (onde eu me incluo). Mas isso não quer dizer que por vezes ele não perca o norte. E esse é o caso da III parte de The Godfather. Concebido e executado sem chama nem paixão, este andamento final de uma das mais belas sagas da história do cinema, peca pela total ausencia de ideias. Mario Puzo e Coppola cozinharam um guião que rouba de forma descarada, as ideias dos dois filmes anteriores, procurando desta forma cínica, incutir algum interesse ao espectador. O resultado é tão desastroso que nem Al Pacino se salva nesta sequela totalmente dispensavel. Se nos primeiros filmes, Pacino assinava duas das mais brilhantes interpretações da 7ª arte (especialmente no segundo filme), aqui o grande actor, entra num registo arrastado e cabotino, sem intensidade dramática ou vigor emocional. E depois o que dizer de um dos piores castings da história do cinema: de seu nome Sofia Coppola. Sim a agora respeitavel realizadora, é responsavel pelos momentos mais constrangedores desta obra. O seu casting foi claramente um caso de favorecimento familiar, o que demonstra a falta de empenho do realizador nesta obra. Justificações? Talvez o facto de o senhor Coppola ter apostado em recuperar comercialmente dos desastres financeiros de Cotton Club e desse tão esquecido Tucker, mandando a parte artistica do filme às favas. O resultado foi uma realização em piloto automático, más interpretações, guião pobre e o encerrar da pior maneira maneira a saga dos Corleone. O que vale é que a redenção estava perto. E ela chegou com Bram's Stoker Dracula.
----------------------------------------------------------------------------------
O TIRO FATAL - todas as cenas com Sofia Coppola.

quarta-feira, julho 01, 2009

High Fidelity (2000)

de Stephen Frears



Filmes da Minha Vida - XV

Mais que uma simples comédia romântica (que tambem o é) High Fidelity é um brilhante e hilariante estudo à psique masculina, aos seus comportamentos, inadequações e obcessões relativamente ao sexo oposto. Não era fácil adaptar um livro tão único como aquele que Nick Hornby escreveu. Mas High Fidelity é daqueles rarissimos casos, em que o filme é tão bom quanto o livro. Isso deve-se ao magnífico trio de ases: Stephen Frears, John Cusack e Jack Black. Se Frears consegue respeitar o genial e irreverente espirito do livro, assim como incutir soluções visuais (os delirios de Rob) e narrativas (as confissões para a camara) inspiradas e inesperadas, John Cusack é a incarnação perfeita do anti-heroi romântico obcecado por pop-rock e relações falhadas. O Rob de Cusack é um poço de contradições: chauvinista, vulnerável, sensivel e egoista. Ou seja um grande personagem. Divertido, inesperado, comovente e sincero High fidelity é daqueles filmes que me são profundamente pessoais e que devo ja ter visto umas 10 vezes (o livro vai na 5ª releitura). Tal como uma boa canção, é um filme a que se volta com um prazer constantemente renovado.

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails