Mas que grande, grande desilusão. De Michael Mann, genial realizador de Heat, Ladrão Profissional, Collateral, criador das míticas séries de TV Miami Vice e Crime Story, como é possível este filme ter a sua assinatura (no argumento também)?
Filme supostamente de terror, mas aqui o terror causado é involuntário, pois deve-se ao rídículo de algumas cenas altamente estilizadas e completamente inadequadas num filme deste género (o acordar de Molasar é um bom exemplo), em que até o mais generoso dos fãs de Michael Mann (que é o meu caso) não consegue deixar de se contorcer perante o horror cinematográfico que está a ver.
Com uma premissa original q.b. mas muito mal desenvolvida pelo realizador, uma vez que este preferiu fazer um comentário político à situação da altura e uma homenagem ao cinema expressionista (com muito nevoeiro à mistura)
Em suma, Michael Mann, assina um filme muito arty, e muito, muito pretencioso. Não admira portanto que após o seu fracasso o próprio Mann, tenha esconjurado o seu prórprio filme.
A favor: Jurgen Prochnow e a fotografia.
Contra: tudo o resto, especialmente a realização de Michael Mann, a péssima chinfralheira que os Tangerine Dream compuseram, os rídiculos efeitos visuais, Scott Glenn, Alberta Watson ...
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