quinta-feira, outubro 28, 2010

Top Kubrick

Nº5 COMOVENTE
Nº4 PERTURBANTE
Nº3 FEROZ
Nº2 SUBVERSIVO
Nº1 TRANSCENDENTE

terça-feira, outubro 26, 2010

Iniciativa 1 actor 3 filmes


* texto redigido e publicado a convite do Cine-Observador

A razão que me levou a escolher um actor nacional, é porque acredito que o que é nacional (às vezes) é bom! E esse é o caso de Ivo Canelas. Começou na televisão ao lado de MIguel Miguerme na sitcom de culto o Fura-Vidas. Logo aí se destacou e criou um Joca memorável. Depois mudou-se para os Estados Unidos onde estudou representação no incontornável Actors Studio. De regresso a Portugal, Ivo Canelas dedicou-se quase exclusivamente ao trabalho em cinema. Lenta mas firmemente, tem vindo a revelar-se um dos actores mais talentosos e consistentes da produção nacional. E o mais impressionante é que trata-se de um actor igualmente eficaz, quer na comédia mais alucinada (‘Arte de Roubar’) quer em composições de intensa carga dramática (‘Tiro No Escuro’ ou ‘20,13 – Purgatório’). O seu talento e carisma natural, tornam-no no actor de referencia da sua geração. Assim continue e poderá aspirar a voos ainda mais altos.


Um tiro no escuro (2005)
Num elenco de vários nomes de prestígio como Joaquim D’Almeida, Filipe Duarte ou João Lagarto, é ele que se destaca e acaba por roubar todas as cenas em que entra. O seu Brocas pode não ser o mais inteligente dos personagens, mas é o mais magnético e no final o mais trágico. E na sua última cena lá para o final do filme, Ivo Canelas, tem um momento bombástico e com uma intensidade como raramente se viu no cinema nacional.

O Mistério da Estrada de Sintra (2007)
Pôr-se na pele de um ícone literário como Eça de Queirós é uma tarefa que pode ser assustadora e trazer resultados desastrosos para um actor que não esteja à altura. No seu primeiro papel como protagonista, Ivo Canelas passa com distinção e nota artística (como diria o Jorge Jesus). O seu Eça tem as doses certas de arrogância, vaidade e sarcasmo. E fisicamente as semelhanças entre o actor e o escritor são impressionantes. Mais uma vez o ponto mais forte de um filme que se vê bem.

A Arte de Roubar (2008)
Apesar de ser um pastiche de Tarantino, este óvni de 2008 foi a confirmação (como se tal fosse necessário) do enorme alcance interpretativo deste grande actor. Num regresso à comédia a relembrar os seus tempos na série o Fura-Vidas, Ivo Canelas dá um show de naturalismo, espontaneidade e talento cómico. E ainda para mais num papel que facilmente poderia tender para o overacting, Canelas mostra porque é o melhor e mais completo actor da sua geração.

sexta-feira, outubro 22, 2010

Sítio da curta-metragem

Há um novo espaço na net e que pode ter bastante interesse a todos os cinéfilos. Chama-se Sítio da Curta-Metragem e trata-se de um site de exibição, divulgação e promoção desse formato cinematográfio. Os filmes em exibição estarão todos em youtube ou vimeo permitindo uma visualização imediata (sem downloads, ou tempos de espera). Sendo assim e para estreia, temos nem mais nem menos que a curta portuguesa vencedora da palma de ouro de Cannes 2009 : Arena de João Salaviza. Passem por lá e digam o que acham.

quarta-feira, outubro 20, 2010

AS CAUSAS DA CRISE

OS POLÍTICOS

OS MEDIA

A SOCIEDADE


(imagens de THEY LIVE de John Carpenter, um filme feito à medida para os tempos que vivemos)

terça-feira, outubro 19, 2010

Top Gun 2 ...WTF???


A sequela de «Top Gun» já está em andamento. O site «Vulture» adianta que Tom Cruise, protagonista do primeiro filme, pode participar na continuação. No entanto, a estrela só aceita entrar no filme se a sua participação não for muito «óbvia».

A notícia está aqui.

domingo, outubro 17, 2010

Barry Lyndon (1975)


de Stanley Kubrick

À partida esta obra de época teria tudo para ser um filme rigoroso mas artificial, pois a sua temporalidade e ambiente nas mãos de um cineasta (injustamente) acusado de distante e cerebral, poderia dar azo a um filme frio. Mas que grande engano. Barry Lyndon será provavelmente será o filme mais humano e tocante da carreira de Stanley Kubrick. A história do Barry Lyndon do título é magistralmente incarnada por um inesperado Ryan O’Neal assim como muito bem secundada pelo restante elenco. A história deste irlandês que nascendo numa família da burguesia provinciana, se lança ao mundo tendo um percurso de vida alucinante, em que conhece a guerra, tornando-se um vigarista e acabando por ascender à nobreza graças a um casamento por conveniência. A ajudar (e de que maneira) no relato da sua história existe uma voz off irónica, desarmante e reveladora dos acontecimentos futuros na vida de Lyndon. E como é seu apanágio habitual, Kubrick é brilhante quer na técnica, quer no lado formal e pictórico. As suas composições criam imagens mágicas (as famosas cenas filmadas à luz das velas são um prodígio fotográfico), a gestão do ritmo narrativo e das tensões da mise-en-scene é magistral e a fantástica escolha e gestão musical de temas clássicos é brilhante (indo dos Chieftains, a Schubert e a Vivaldi). Todos esses factores acumulam e ajudam a fazer um filme poderoso. Mas se a produção é faustosa, o guarda-roupa exuberante ou cenários imponentes, nas mãos de um cineasta “cerebral ou frio”, isso poderia facilmente esmagar os personagens, e Kubrick não o permite. O seu Lyndon está condenado desde o início, pois como diz o narrador, ele tinha os defeitos das suas qualidades. E o que é impressionante na abordagem de Kubrick é a forma justa como ele filma o percurso descendente do seu herói(?), sem nunca pestanejar ou fugir dos momentos mais emocionais e sem caír nas armadilhas do sentimentalismo. Convenceu-me e de que maneira. Um dos filmes maiores de um monstro do cinema.

segunda-feira, outubro 11, 2010

Os realizadores preferidos de Welles


"I prefer the old masters; by which I mean: John Ford, John Ford and John Ford."

sexta-feira, outubro 08, 2010

Já cá canta!

E por 1,95€! Foi a melhor compra que fiz este ano. O meu muito obrigado à iniciativa do Público.

quinta-feira, outubro 07, 2010

Earthlings (ou o mais violento filme de sempre)



aqui tinha escrito sobre este documentário, mas nunca é demais divulgar um dos mais chocantes e revoltantes filmes a que alguma vez assisti....e ele é REAL!

"Quanto mais conheço o Homem, mais eu gosto dos animais"

Anónimo

quarta-feira, outubro 06, 2010

007 BLONDIE

Como é possivel os produtores terem recusado esta faixa escrita para For Your Eyes Only(1981)? Ainda para mais, acabando por escolher a mediana Sheena Easton! Quem ficou a perder foi o 007. Blondie Rocks!

sexta-feira, outubro 01, 2010

CAPITALISMO


"You know what capitalism is? Getting fucked!"


Tony Montana in Scarface (1982)

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