terça-feira, dezembro 22, 2009

OS 10 MAIS DA DÉCADA - Nº 7


GRIZZLY MAN
(2005)
de Werner Herzog

A história de um ecologista, amante da Natureza e em particular dos ursos pardos, que viveu isolado entre essas criaturas e acabou devorado por uma delas, nas mãos de Herzog deu origem a um dos mais fascinantes retratos sobre o Homem vs Natureza. Antes da sua morte, Timothy Tredwell filmou milhares de horas em registo de Auto-Retrato onde assistimos à sua intereacção com esses animais. Os apontamentos são por vezes tocantes, outras vezes cómicos e no fim trágicos. Herzog faz o retrato de um homem perdido em si mesmo, que renega a civilização para se entregar em busca de respostas nos territórios do Alaska. Assistimos impotentes à entrega de Timothy nesse mundo, ignorando a cruel realidade da vida animal. Citando Herzog “onde Timothy via no urso pardo um amigo, eu apenas vejo fome e morte”. Um fascinante exercício de cinema e um documentário emocionante e obrigatório.

segunda-feira, dezembro 21, 2009

OS 10 MAIS DA DÉCADA - Nº 8


CAST AWAY
(2001)
de Robert Zemeckis

Neste filme, Robert Zemeckis atinge a maturidade da sua fase “adulta”, ao contar-nos a história de um náufrago muito especial. Além de Tom Hanks numa prestação física total e brilhante (a fazer lembrar a entrega De Niro de Raging Bull), a grande estrela deste filme é o seu talentoso realizador. Onde muitos optariam pelo espalhafato e artifício, Zemeckis opta pela contenção, seja visual, narrativa ou sonora. São poucos os filmes mainstream que teriam a coragem de “dispensar” o resto do cast, entregando dois terços da sua duração, a um único actor e uma bola de baseball (e ainda para mais sem recurso a banda sonora). O seu ritmo lento nunca é aborrecido, contribuindo para um crescendo dramático memorável. Zemeckis e Hanks conseguem com Cast Away, um filme inesquécivel, profundo e uma importante reflexão sobre os tempos em que vivemos.

sexta-feira, dezembro 18, 2009

OS 10 MAIS DA DÉCADA - Nº 9


High Fidelity
(2000)
de Stephen Frears


Uma comédia romântica que é mais que uma comédia romântica. High Fidelity funciona como uma viagem aos comportamentos e psique masculina no que diz respeito a relações com o sexo oposto. Com honestidade, frontalidade, humor e sentimento High Fidelity é um exemplo perfeito da comédia inteligente, mas com o coração no sítio certo. John Cusack assina quanto a mim, uma das grandes personagens do cinema desta década. O seu Rob é um catálogo de inseguranças masculinas, obsessões musicais e carências afectivas. Isso, um Jack Black explosivo, um texto brilhante de Nick Hornby e a orquestração harmoniosa de Stephen Frears, fazem desta película, o filme ideal para amantes de música e corações partidos.

quinta-feira, dezembro 17, 2009

Globos de Ouro 2010 - Nomeados

E cá está o tradicional prenuncio das nomeações para os oscars. De destacar as presenças do "regressado" James Cameron e o seu Avatar, Tarantino e os Basterds, e uma surpresa: Kathryn Bigelow e o impressionante The Hurt Locker também estão na corrida. Go Kathryn!


Melhor Filme - Drama
Avatar
The Hurt Locker
Inglourious Basterds
Precious: Based On The Novel Push By Sapphire
Up In The Air

Melhor Realizador
Kathryn Bigelow – The Hurt Locker
James Cameron – Avatar
Clint Eastwood – Invictus
Jason Reitman – Up In The Air
Quentin Tarantino – Inglourious Basterds


Os restantes nomeados encontram-se aqui.

quarta-feira, dezembro 16, 2009

OS 10 MAIS DA DÉCADA - Nº 10

MILLION DOLLAR BABY
(2004)
de Clint Eastwood

Abordagem (muito) dramática de Clint Eastwood ao mundo do boxe. Para mim, é a par de Raging Bull, um dos filmes mais poderosos sobre aquele mundo e seus personagens. Mais uma prova do enorme poder de Eastwood enquanto realizador, que comprova aqui, a sua enorme sabedoria cinematográfica, com um “less is more” que aumenta o lado trágico e comovente da historia, sem nunca pisar os terrenos do melodrama. Swank, Freeman e Eastwood compõe um trio tão perfeito e equilibrado, que os seus personagens ficam e ferem na memória. Um filme essencial. E aquele final…

terça-feira, dezembro 15, 2009

TOP 2009 de Mr. Tarantino

5 motivos para amar a FC

1 - A metafísica e a perfeição de Kubrick
2 -O deslumbre e a audácia de Lucas

3 - O visual e o lirismo de Scott

4 - A magia e a emoção de Spielberg

5 - O arrojo e o engenho dos Wachowski

segunda-feira, dezembro 14, 2009

sexta-feira, dezembro 11, 2009

Estrelas de Cinema por Robert Mitchum


Q.Mitch, what does it take to make a movie star?

A. Somebody asked my wife once, what's your idea of your husband? And she answered: He's a masturbation image. Well, that's what we all are. Up there on the screen, our goddamn eyeball is six feet high, the poor bastards who buy tickets think you really amount to something.

segunda-feira, novembro 23, 2009

quinta-feira, novembro 19, 2009

Que é feito de Joe Mantegna ?

Presença fetiche nos primeiros filmes de David Mamet (na imagem em House of Games), era um dos meus actores favoritos nos anos 80. A ultima vez que o vi foi em Bugsy e depois recentemente numa série de Tv que não me lembra o nome. Há carreiras que são um desperdíco.

domingo, novembro 15, 2009

Comandante (2003)

de Oliver Stone


Fidel Castro e Oliver Stone só podia resultar em controvérsia. Nem é tanto o caso do contéudo, pois a abordagem de Stone apesar de muito informal é respeitosa para com o líder cubano. A controvérsia, deu-se quando este excelente retrato foi censurado nos Estados Unidos, terra das liberdades e das hipocrisias. A HBO sofreu pressões enormes, e acabou para relegar este documentário directamente para dvd, pois este não é um acto de denúncia a um ditador, mas sim o retrato de vida de um revolucionário, contado na 1ª pessoa. No decurso de 3 dias em Cuba, Stone e a sua pequena equipa de filmagem registaram os pensamentos de Fidel acerca da Revolução Cubana, da sua família e origens, de Che Guevarra, da ameaça e embargo americano, de cinema e das suas...mulheres. O filme tem momentos hilariantes (o jogging de Fidel no seu escritório ou a busca que Stone faz ao seu carro) e reveladores (a visão que Fidel tem da política conduzida por George Bush e a euforia com que o povo cubano o saúda sempre que o vê na rua). Filmado num registo guerrilha, com câmaras mini-dv, sustentado numa montagem não linear diabólica e com um protagonista polémico e fascinante, Oliver Stone tem em Comandante um dos pontos altos da sua carreira, assinando um importante documento histórico, sobre uma das grandes figuras do século XX.

Good Night, and Good Luck (2005)

de George Clooney

Nomeado para 6 oscars no ano de 2006, este filme é mais um gesto corajoso e político na carreira do seu realizador, a estrela George Clooney(um pouco à imagem de Warren Beatty com o seu Reds). Apoiado por um elenco de luxo onde alem do brilhante David Straithairn, se destacam Robert Downey Jr, Jeff Daniels, Ray Wise e Frank Langella. A fotografia evocativa e a realização claustrofóbica criam um ambiente de pressão e tensão, onde a parada vai subindo, conforme a batalha entre a Edward Morrow e o senador McCarthy aumenta de intensidade. Mas apesar dos méritos e esforços dos talentos envolvidos, Good Night And Good Luck deixa um sabor a pouco. Além dos descabidos interlúdios musicais, que travam o ritmo da acção, o filme sofre de uma grave falha: falta-lhe uma conclusão dramaticamente eficaz (e o final ambíguo também não ajuda nesse ponto). Seja como fôr trata-se de uma película inteligente e corajosa a espaços, que pegando numa situação de há 50 anos atrás, faz uma reflexão pertinente acerca do poder e dever da imprensa na sociedade actual. Apesar disso muito distante do fulgor ou qualidade artística de um certo filme de seu nome, The Insider.

segunda-feira, novembro 02, 2009

terça-feira, outubro 27, 2009

domingo, outubro 25, 2009

terça-feira, outubro 20, 2009

Clint no futebol

Só para verem que não é só no cinema que o old timer ainda dá uns toques. Ah granda Clint! O jogo em questão foi neste fim de semana, o Lyon-Sochaux





segunda-feira, outubro 19, 2009

Hoje e só hoje na Tv2!

STAR KIDS

Trata-se de um documentário que conta a história de uma famiília que vive, de, e para o Benfica. Foi realizado por mim com a colaboração dos colegas de curso. Assim convido quem tiver insónias, a ver o mesmo hoje à 1.30h na TV2.

domingo, outubro 18, 2009

quinta-feira, outubro 15, 2009

Coppola no Estoril


Cortesia do Estoril Film Festival que irá decorrer entre 4 e 15 de Novembro, no Casino e no Centro de Congressos do Estoril. Eu não vou faltar a esta oportunidade de estar presente e quem sabe, talvez conseguir dar uma palavrinha com um dos mestres do Cinema Mundial.

quinta-feira, outubro 08, 2009

The Hurt Locker (2009)

de Kathryn Bigellow

E quando eu menos esperava... BOOM! Finalmente um estrondo de filme! Até agora a guerra do Iraque tinha ficado palidamente retratada pela 7ª arte. Filmes como The 3 Kings, Redacted ou In The Valley of Ellah, constituiram nobres, mas pálidos esforços. Teve de ser uma mulher a perceber a sede de guerra dos homens. A mulher é nem mais nem menos que a ex Mrs. James Cameron, de seu nome Kathryn Bigellow. Arrisco dizer que Bigellow é a melhor realizadora a trabalhar nos EUA. A sua carreira indica uma coragem temática e formal que está ao alcance de poucos cineastas. E em The Hurth Locker, Bigellow chega ao coração da guerra. Essa coração é feito de perigo, camaradagem, medo, paranoia, rituais, violencia, morte e exitação. E é no personagem do sargento interpretado por Jeremy Renner (atenção a este senhor), que a realizadora revela a sua peculiar e astuta abordagem à loucura da guerra. Renner assina um personagem que por detrás de um heroísmo kamikaze, esconde um lado ambíguo e traumatizado, mas que acaba por ceder à adrenalina de desafiar a morte. E depois temos aqueles 5 minutos finais, que sem dizerem nada, dizem tudo o que ha para dizer, resumindo de forma brilhante e inesperada, toda a temática de The Hurt Locker. Para mim um dos grandes filmes do ano.

terça-feira, setembro 15, 2009

So long Patrick

1952-2009
* na foto, a pousar como o surfista assaltante de bancos Bodhi, um dos seus grandes papeis e um dos seus melhores filmes: o poderoso e vertiginoso Point Break

É hoje!


A apresentação do filme "Arena", Palma D'Ouro Cannes 2009, que se vai dar dia 15 de Setembro no Bairro da Flamenga às 21h30m. Aguardo com muita expectativa o visionamento desta "nossa" Palma de Ouro.

quarta-feira, setembro 02, 2009

quinta-feira, agosto 13, 2009

Public Enemies (2009)


de Michael Mann

Pelo trailer parecia que Michael Mann iria levar-nos de regresso às temáticas e à mestria cinematográfica da sua obra-prima, o incontornável Heat. Puro engano. Em comum com essa película temos a história de um brilhante ladrão de bancos, que é perseguido implacavelmente por um obcecado agente da lei. E apesar dos parelelismos com Heat, Public Enemies, não se aproxima sequer da poesia ou do furor desse filme. Depp e Bale estão a léguas de distância de Pacino e De Niro. E perdoem-me os puristas, mas aqui, acho que Mann levou a secura longe demais. Na sua inecessante busca pelo realismo e autenticidade, Mann esqueceu-se de fugir aos lugares comuns que por vezes estão presentes na realidade. E isso num filme de género como é este, pode ser um erro. O que procuramos quando pagamos um bilhete e ficamos durante 2h30m numa sala de cinema, é a surpresa, o sublime ou a emoção. E a emoção, aqui só está presente a espaços. Destaque para cenas muito bem conseguidas como a “tortura” de Marianne Coultiard, ou a reação de Bale à desumanização da sua polícia. Mas fora isso, o que temos é Mann a caminhar território familiar, com tiroteios, romance e violência, mas que inesperadamente, em Public Enemies soa a deja vu.

Alem de Bale e Coultiard, Johnny Depp está seguro, mas com um personagem demasiado enigmático. Voltando a Heat, o anti-heroi que era o Neil McCaulley de De Niro tambem tinha motivos obscuros e uma presença fria. Mas aí De Niro e Mann conseguiram fazer-nos sentir (quase subliminarmente) toda a emoção e humanidade reprimida daquele personagem. Em Public Enemies, nunca há essa emoção. Mann está mais fascinado com a ideia de celebridade de um criminoso, do que propriamente com os seus conflitos interiores ou aspirações. E se no campo técnico o filme é irrepreensivel (aqui Mann não sabe falhar), a fotografia apesar de boa, nunca chega a níveis brilhantes. Destaque para o imenso cast (Stephern Dorff, Billy Cudrup, Giovanni Ribisi, James Russo) que não tem material para criar personagens de carne e osso e se limita a dar as suas deixas. As três estrelas são para a ousadia digital da fotografia, a reconstituição histórica, as interpretações seguras e para alguns bons momentos de Mann. Mas no conjunto da sua obra, não hesito em afirmar: para mim este é um filme menor de um grande cineasta.

domingo, agosto 09, 2009

terça-feira, julho 07, 2009

segunda-feira, julho 06, 2009

The Hurt Locker - Trailer

Um dos filmes que mais aguardo este ano. A senhora que assina a realização é a grande Kathryn Bigellow, autora de filmes como Strange Days ou Point Break.

domingo, julho 05, 2009

Tropic Thunder (2008)


de Ben Stiller


Sátira ácida aos clichés dos filmes de guerra, assim como caricatura aos caprichos das estrelas de Hollywood, Tropic Thunder é uma das grandes comédias de 2008. Ben Stiller nos comandos da realização, assina uma obra delirante e excessiva, onde um grupo de actores se vê perdido em plena selva tailandesa enfrentando as situações com que se deparam, julgando fazerem parte do filme que supostamente estariam a rodar. Do realizador lunático, à estrela do "método", do heroi de acção imbecil, à vedeta de comédias flatulentas, do produtor tirânico e violento ao agente obcecado com os caprichos da sua estrela, toda a Hollywood é ridicularizada. O casting é a todos os niveis, brilhante e hilariante. Jack Black, Robert Downey Jr, Ben Stiller, Nick Nolte, Matthew McConaughey e Tom Cruise, assinam personagens desarmantes e caricaturais que expoem ao ridiculo, todas os tiques e cliches dos bastidores do cinema blockbuster. Por vezes o realizador força o tom em algumas cenas (alguma violencia excessiva que parece deslocada), mas as reações e diálogos dos seus personagens, são tão absurdos e dementes que qualquer erro de percurso é rapidamente esquecido. Em suma não é uma obra-prima, mas Tropic Thunder é a garantia de muita gargalhada e boa disposição. E atenção ao genérico final: Tom Cruise como nunca o imaginaram...

sexta-feira, julho 03, 2009

quinta-feira, julho 02, 2009

Tiros no Pé - Francis Ford Coppola



THE GODFATHER - PART III

Um dos mais premiados, respeitados e apreciados realizadores de sempre, Francis Ford Coppola é daqueles génios a que os cinéfilos de todo o mundo veneram apaixonadamente (onde eu me incluo). Mas isso não quer dizer que por vezes ele não perca o norte. E esse é o caso da III parte de The Godfather. Concebido e executado sem chama nem paixão, este andamento final de uma das mais belas sagas da história do cinema, peca pela total ausencia de ideias. Mario Puzo e Coppola cozinharam um guião que rouba de forma descarada, as ideias dos dois filmes anteriores, procurando desta forma cínica, incutir algum interesse ao espectador. O resultado é tão desastroso que nem Al Pacino se salva nesta sequela totalmente dispensavel. Se nos primeiros filmes, Pacino assinava duas das mais brilhantes interpretações da 7ª arte (especialmente no segundo filme), aqui o grande actor, entra num registo arrastado e cabotino, sem intensidade dramática ou vigor emocional. E depois o que dizer de um dos piores castings da história do cinema: de seu nome Sofia Coppola. Sim a agora respeitavel realizadora, é responsavel pelos momentos mais constrangedores desta obra. O seu casting foi claramente um caso de favorecimento familiar, o que demonstra a falta de empenho do realizador nesta obra. Justificações? Talvez o facto de o senhor Coppola ter apostado em recuperar comercialmente dos desastres financeiros de Cotton Club e desse tão esquecido Tucker, mandando a parte artistica do filme às favas. O resultado foi uma realização em piloto automático, más interpretações, guião pobre e o encerrar da pior maneira maneira a saga dos Corleone. O que vale é que a redenção estava perto. E ela chegou com Bram's Stoker Dracula.
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O TIRO FATAL - todas as cenas com Sofia Coppola.

quarta-feira, julho 01, 2009

High Fidelity (2000)

de Stephen Frears



Filmes da Minha Vida - XV

Mais que uma simples comédia romântica (que tambem o é) High Fidelity é um brilhante e hilariante estudo à psique masculina, aos seus comportamentos, inadequações e obcessões relativamente ao sexo oposto. Não era fácil adaptar um livro tão único como aquele que Nick Hornby escreveu. Mas High Fidelity é daqueles rarissimos casos, em que o filme é tão bom quanto o livro. Isso deve-se ao magnífico trio de ases: Stephen Frears, John Cusack e Jack Black. Se Frears consegue respeitar o genial e irreverente espirito do livro, assim como incutir soluções visuais (os delirios de Rob) e narrativas (as confissões para a camara) inspiradas e inesperadas, John Cusack é a incarnação perfeita do anti-heroi romântico obcecado por pop-rock e relações falhadas. O Rob de Cusack é um poço de contradições: chauvinista, vulnerável, sensivel e egoista. Ou seja um grande personagem. Divertido, inesperado, comovente e sincero High fidelity é daqueles filmes que me são profundamente pessoais e que devo ja ter visto umas 10 vezes (o livro vai na 5ª releitura). Tal como uma boa canção, é um filme a que se volta com um prazer constantemente renovado.

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