sábado, outubro 25, 2008

Oliver Stone - 27 anos antes

Um muito jovem Stone fala sobre o seu primeiro filme, cinema, Scorsese e o Vietname. Uma relíquia só possivel graças ao Youtube e ao Grandes Planos:).

quinta-feira, outubro 23, 2008

Série mediana. Canção sublime

Do melhor que ouvi este ano.


The story
Enviado por patitasz

terça-feira, outubro 21, 2008

Obsessão familiar

O Pai (1987)


O Pai (1989)


O Pai (1993)


O Pai (1994)


A Mãe (1995)




O Pai (2004)




A Mãe (2004)


O Pai (2008)

quinta-feira, outubro 16, 2008

Novo trailer para W.

(e já só falta uma semana)

Josh Brolin insultado por W.


"When people approach you about roles, you understand why they would make the connection. But when [Stone] came to me about Bush, I couldn't understand it. I couldn't make any connection whatsoever. I was a little insulted.I had such a visceral reaction against it. But then I thought about it, and I had to get up and read the script. I read it one morning, and I thought it was amazing. I didn't love the story, but as a character, following a guy from 21 to 58 was an incredible challenge for an actor that I didn't think I could pull off."
Josh Brolin

quarta-feira, outubro 15, 2008

The Aviator (2004)

de Martin Scorsese

Esteve para ser realizado por Michael Mann, mas este que vinha de dois biopics (Ali e The Insider) preferiu assumir a produção e dar lugar ao mestre vivo, que é Martin Scorsese. E desde mais, este é um filme scorsesiano, sem tirar nem pôr. Ao contrário do que foi dito na altura da sua estreia, este filme é profundamente anti-académico. Senão repare-se no tratamento cromático que duplica a técnica cinematográfica referente a cada época que o filme retrata. Ou então a obcessiva atenção ao detalhe, com que a frenética câmara de Scorsese, nos brinda. Ou ainda, a montagem perfeita de Thelma Schoonmaker, com muito de virtuoso e original. E que dizer da composição assombrosa de Leonardo Di Caprio (no seu grande papel até à data), que flutua entre um idealismo inspirador, e uma assustadora demência. E é precisamente no trágico Howard Hughes que a ponte que liga esta obra, a outros martires de Scorsese, fica completa. Nele há toques de La Motta, Bickle, Pierce e…Cristo. Tal como eles, Hughes é um personagem torturado pelos seus demónios interiores, que será forçado a passar por um doloroso calvário, até atingir uma espécie de redenção, ou se preferirem, auto-descoberta.

Mas, apesar de todas as suas qualidades, The Aviator, não é um filme isento de ligeiras falhas. O seu ritmo e tom, são algo desiquilibrados, devido a um início excecivamente arrastado, onde Scorsese se perde nas proezas aeronáuticas, amorosas e cinematográficas, do excentrico milionário. Mas nada que não se perdoe facilmente. Assim que assistimos aos primeiros sintomas de loucura do personagem (aquela cena na casa de banho) e nos apercebemos do verdadeiro tema do filme, que esteve sempre ali, debaixo daquela superfície aparentemente perfeita, somos levados numa viagem aos infernos, como só Scorsese sabe fazer. Para acabar, não posso deixar de referir aquele final, tão simbólico, irónico e amargo em que um descontrolado Howard Hughes, olha para o seu reflexo num espelho (tal como em Raging Bull) e aceita o seu “way of the future”, num dos finais mais doridos dos ultimos anos. Um grande filme, de um dos cineastas mais apaixonantes, da história da 7ª arte.

Dicionário Sopranico

Agita: anxiety, edginess, an upset stomach
Buon' anima: salutation meaning rest his soul.
Clip: to murder; also whack, hit, pop, burn, put a contract out.
Don: the head of the Family
Eat alone: to keep for one's self; to be greedy
Fanook: derived from "finocchio" or fennel, a derogatory term for homsexual or gay, i.e., people that wiseguys feel nervous around. A "mezzofinook" is half gay, sissy, bi
Goomah: a Mafia mistress; also comare.
Hit: to murder; also see whack.
In the wind: after you leave the Witness protection program you are "in the wind," meaning you're on your own somewhere out there.
Jamook: idiot, loser, lamebrained, you know, a jamook.
Lam: To lay low, go into hiding.
Moe Green Special: Getting killed with a shot in the eye, like the character, Moe Green, in The Godfather. One form of "sending a message."
Omertá: the much-vaunted Mafia vow of silence. In other words, don't rat on your friends. Transgression is punishable by death.
Pinched: to get caught by the cops
Rat: one who snitches or squeals after having been pinched.
Stugots: from stu cazzo or u' cazzu, the testicles. Tony Soprano's boat is The Stugots
Tizzun: Neapolitan derogatory term for black person.
Underboss: the second in command to the boss.
Va fa napole: "Go to Naples" (i.e., "Go to hell.").
Waste management business: euphemism for organized crime.

sexta-feira, outubro 10, 2008

A Perfect Murder (1998)

de Andrew Davis

Remake "não assumido", do classico Dial M for Murder de Hitchcock, este thriller tem o dom de agarrar o espectador desde o início para o não largar mais. A história gira em volta do um clássico triangulo amoroso, com um marido traído (Douglas) por uma esposa (Paltrow) que mantem um caso com um jovem artista (Mortenssen). O twist nesta história, está na forma como o marido irá acertar contas com o infiel casal, com resultados sangrentos, mas muito inesperados. O argumento de Patrick Smith Kelley está muito bem cozinhado, e joga com as expectativas do espectador demonstrando que a lição de Hitchcock foi muito bem estudada, ou seja: deixar o espectador, sempre um passo à frente dos personagens. Pena é que uma sonsa Gwineth Paltrow e um Viggo Mortensen canastrão(ao contrário de outros papéis), não estejam à altura do sinistro personagem de Michael Douglas, um vez que este rouba, sem grande esforço, todas as cenas onde entra. Quanto à realização, apesar de não sêr brilhante, Andrew Davis (The Fugitive), não compromete e tem um bom sentido narrativo, deixando a história e os seus actores tomarem as rédeas do filme. Um thriller com uma boa gestão dos mecanismos do suspense, e que garante duas horas coladas ao ecrã.

quarta-feira, outubro 08, 2008

Banda sonora de créditos finais

A propósito do interessantissimo desafio do Créditos Finais, aqui fica a minha escolha de canções marcantes, que acompanharam os end credits de 10 filmes da minha vida.

1-God Moving Above the Waters-Moby (Heat)
2-My Way - Sid Vicious (Goodfellas)
3-The Hands That Build America - U2 (Gangs of New York)
4-Where is my mind - pixies (Fight Club)
5-Set Me Free - Lisa Gerard & Pieter Bourke (Ali)
6-Paint It Black - Rolling Stones ( Full Metal Jacket)
7-The Future - Leonard Cohen (NBK)
8-An Ending (ascent) - Brian Eno (Traffic)
9-By This River - Brian Eno (La Stanza Del Figlio)
10-Surf Rider - The Lively ones (Pulp Fiction)

A lista deu algum trabalho, mas também muito gozo. Fica o desafio passado a quem o quizer aceitar:)

terça-feira, outubro 07, 2008

Filmaço!

"There ain't nobody gonna push me of my land! My grandpa took up this land 70 years ago, my pa was born here, we were all born on it. And some of of us was killed on it! ...and some of us died on it. That's what make it our'n, bein' born on it,...and workin' on it,...and and dying' on it! And not no piece of paper with the writin' on it! "

The Grapes of Wrath

The Apostle (1997)

de Robert Duvall

Este projecto que demorou 15 anos para sêr realizado, foi apenas possivel graças à persistencia, do seu actôr-argumentista-produtor-realizador, o magnífico Robert Duvall. O seu tema sui generis, e a visão imparcial de Duvall, fogem a todos os standards de Hollywood, sendo compreensivel o porquê da dificuldade do financiamento do filme. The Apostle, conta a historia de um pregador evangelista (Duvall) que apesar de ser um ferveroso crente e um excelente pastôr, deixa que as suas (muitas) falhas humanas empurrem a sua mulher (Farrah Fawcett) para os braços de outro homem. A traição dela, leva o pastôr a cometer um crime passional, tendo de fugir de seguida e recomeçar uma nova vida (e uma nova Igreja), numa pequena localidade do Sul da América. Esta história de redenção, tem um tom mais proximo do cinema europeu, do que da narrativa clássica americana, uma vez que Duvall, nunca vira a cara a mostrar as muitas falhas do seu pastôr E.F, sempre de forma justa e sem julgamentos morais. A realização nunca cai em manequeismos e é de louvar a forma súbtil e por vezes tocante, como o actôr-realizador, consegue equilibrar e revelar todo um vasto leque de emoções contraditórias. E depois há aqueles sermões de antologia, em que Duvall brilha de uma forma tão intensa, frenética e irresistivel, que tornaram inevitável a sua justíssima nomeação para o Oscar de melhor actor. Destaque ainda para os tons tórridos da fotografia de Barry Markowitz e para a partitura do habitual colaborador de Michael Cimino, o prodigioso David Mansfield.
Um filme belo e algo esquecido.

Insomnia (2002)

de Christopher Nolan

Este remake de Insomnia, o thriller norueguês datado de 1997, trata-se da segunda obra do britânico Cristopher Nolan, precisamente dois anos após o brilhante Memmento e ainda muito distante dos blockbusters a que mais tarde se iria dedicar. Com um elenco e um production value, muito superior à sua anterior película, Nolan assina um policial seguro e original, mas ao mesmo tempo algo decepcionante. Especialmente se tivermos em conta o brilhantismo que o cineasta tinha revelado na sua fita anterior. Al Pacino em registo de underacting (algo novo para ele) está próximo da perfeição. O seu William Dormmer, é um dos grandes personagens de 2002. Complexo, torturado e trágico, Pacino, brilha com uma intensidade, tão forte como o sol do Alaska, ofuscando um insólito Robin Williams (no seu 1º papel de vilão) e a belissima Hillary Swank. Nolan alem de manobrar com habilidade as nunaces dos seus personagens, é igualmente hábil na gestão de um guião que poderia caír nos sempre traiçoeiros clichés. Nas mãos de Nolan, o enfase é dado ao conflito interior do seu torturado protagonista, potenciado pela invulgar paisagem que o rodeia. Apesar de todos estes pontos fortes, o final é resolvido a martelo (ou a tiro se preferirem), e no fim apesar dos esforços do realizador, ficamos com uma sensação de deja vu. Mesmo assim é um belo filme a descobrir.

sábado, outubro 04, 2008

Prémios Dardos

Aceitando o desafio, e agradecendo desde já aos blogueiros que escolheram o Grandes Planos para o Prémio Dardos, aqui segue a lista dos 15 blogues que sigo diariamente. O desafio fica passado a eles.

Touro Enraivecido
Paraíso do Gelado
Cinema is my Life
Ante Cinema
Paixões e Desejos
Cinefolia

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