Entretenimento? Sim. Escapista? Definitivamente! Ocasionalmente inverosímil? Sem dúvida. Mas afinal de contas não é isso que por vezes nos leva ao cinema? Exemplo máximo da qualidade que pode emergir do cinema-pipoca, este é daqueles filmes em que a mão e a originalidade do seus criadores (Spielberg e Lucas), levam o espectador numa montanha-russa de emoções, através de personagens bigger than life, em aventuras que sucedem num ritmo verdadeiramente halucinante. Além da virtuosa realização de Spielberg (recheada de citações cinéfilas), ou da magnífica representação de Harrisson Ford (no papel que o inscreve nas grandes figuras da história de cinema), ou ainda da inesquécivel banda sonora do maestro John Williams, Raiders of the Lost Ark, é um marco na história do cinema. Com tanto de comercial como de artístico, um filme brilhante e incontornável. Até para o mais sisudo dos cinéfilos.
quarta-feira, novembro 28, 2007
sexta-feira, novembro 23, 2007
quinta-feira, novembro 22, 2007
Filmes da Minha Vida - III
Mais que o filme que marca o encontro entre dois monstros do cinema, Pacino e De Niro (no Godfather 2 nunca chegam a contracenar), este é dos poucos policiais que consegue transcender os limites do seu género. Os seus personagens são retratados de uma forma profundamente real e humanista, e ao mesmo tempo impregnadas de um fatalismo, que eleva o filme a níveis sublimes. A câmara de Michael Mann (esse grande grande cineasta tão subvalorizado) nunca esteve tão inspirada, aguerrida e ao mesmo tempo poética. Planos de um deslumbre visual total (a sequência de De Niro e Amy Brennan contemplando as mil luzes de LA é daquelas que fica gravada na memória), direcção de actores impressionante (especialmente De Niro no seu último grande papel) e uma banda sonora electrónica perfeita (como é marca do cinema de Mann). Um filme que vejo e revejo vezes sem conta, e onde descubro sempre algo de novo. Heat é realmente uma obra-prima moderna!
quarta-feira, novembro 21, 2007
As bandas sonoras favoritas de 8 ilustres senhores
Olivier Assayas
- "With not a second of hesitation David Mansfield's music for Heaven's Gate (1980). Its the one movie soundtrack that I can listen to on its own. And then it's also the very soul of this film. Somehow it embodies everything the movie is reaching for, especially a heartbreaking sense of time passing. I remember the catch line on the poster, it went something like (I'm not sure of the precise wording) what one loves in life is things that fade. Usually this is stuff to make fun of, in this case it was pure poetry to me. And exactly what Mansfield's soundtrack is about.”
Francis Ford Coppola
- "The Thief of Baghdad (1940), also, Spellbound (1945)- - the same composer, actually. They are just memorable, seemed to catch the essence of the film. But there are many great ones. I thought the recent work of John Williams on Catch Me If You Can (2002), was a great score, wonderful orchestration...really helped the film work very well."
Alex Cox
- "A film called The Big Silence (1968), directed by Sergio Corbucci with music by Ennio Morricone. It's completely different from everything else that he did."
Sidney Lumet
- "The music for The Godfather and The Godfather Part II (1972, 1974). Aside from the brilliant casting of actors we fall in love with, nothing provided a source of identification with the characters more than the score. Music should always reflect something that is not present in the rest of the movie. Here, the score provided a heartfelt loss of innocence, a yearning for a simpler yet more desperate time for that family. It kept the family's unspoken wish for itself alive."
Fernando Meirelles
- "I find Paul Thomas Anderson's way of using music in his films extraordinary. Usually he doesn't cut the music in to pieces; he uses the entire piece, and mixes it with the dialogs in a loud level. I don't know any other director who has the courage to do this. It works very well. The soundtrack I like best, from all of his films, is the one from Punch-drunk Love (2002)."
Alan Parker
- "In recent times I liked Clint Mansell's score for Requiem for a Dream (2000), which still hangs in my head. It's haunting and powerful as it subliminally tweaks at your nerve-ends - viscerally ratcheting up the emotional stakes from bar to bar and shot to shot."
Martin Scorsese
- "A big question. There are so many, and they all work so differently – from a big, beautiful score for full orchestra like Jerome Moross' for Wyler's The Big Country (1958) or David Raksin's for Force of Evil (1948), to a more modern score with very spare instrumentation, like Giovanni Fusco's for L'Avventura (1960) or Hans Werner Henze's for Resnais' Muriel (1963). I suppose that if I were hard-pressed to answer this question – and I suppose I am – I'd have to say Bernard Herrmann's score for Vertigo (1958). Hitchcock's film is about obsession, which means that it's about circling back to the same moment, again and again. Which is probably why there are so many spirals and circles in the imagery – Stewart following Novak in the car, the staircase at the tower, the way Novak's hair is styled, the camera movement that circles around Stewart and Novak after she's completed her transformation in the hotel room, not to mention Saul Bass' brilliant opening credits, or that amazing animated dream sequence. And the music is also built around spirals and circles, fulfilment and despair. Herrmann really understood what Hitchcock was going for – he wanted to penetrate to the heart of obsession."
Wim Wenders
- "My all-time favourite soundtrack is Miles Davis' score to Louis Malle's 1958 masterpiece Lift to the Scaffold. What I like(d) so much about it, was its spontaneity. Miles Davis apparently just stood in front of the screen and played along to the film. Utterly cool."
Estas são as deles. A minha provavelmente será Dances With Wolves de John Barry. E vocês?
terça-feira, novembro 20, 2007
Inveja de cineasta ?
Coppola numa entrevista à revista Empire referindo-se acerca de Scorsese:
"He's making movies because he needs to make a certain amount of money because he has a big family and many previous wives."
Será que sou só eu, ou o senhor Coppola está com uma grande dose de dôr de corno? Tendo em conta que Scorsese foi dos poucos a manifestar-se contra Youth Without Youth, é fácil deduzir de onde vêm esta palavras...
"He's making movies because he needs to make a certain amount of money because he has a big family and many previous wives."
Será que sou só eu, ou o senhor Coppola está com uma grande dose de dôr de corno? Tendo em conta que Scorsese foi dos poucos a manifestar-se contra Youth Without Youth, é fácil deduzir de onde vêm esta palavras...
Votação Corrupção - Resultados
segunda-feira, novembro 19, 2007
Filmes da Minha Vida - II
Uma verdadeira proeza este filme mágico. Realizado, produzido e interpretado por Kevin Costner, que teve aqui o pico da sua carreira. Esta história de um homem que foi à procura da fronteira e acabou por se descobrir a si próprio, é um dos mais líricos e mais belos westerns da história. A evolução de John Dunbar até se converter em Danças com Lobos, é uma viagem fascinante. Belíssimas imagens, sequências inesquéciveis (aquela caça ao bufallo ou o inesperado e dramático final), representações fortes e especialmente uma banda sonora recheada de melodias sublimes, assinada pelo mestre John Barry, que para mim é capaz de ser uma das mais perfeitas conjugações entre música e imagem a que alguma vez assisti. Um filme intemporal e de forte pendor humanista! Magnífico!
domingo, novembro 18, 2007
War of The Roses (1989)
Oliver (Michael Douglas) e Barbara Rose (Kathleen Turner), tinham tudo para ser felizes. Dinheiro, sucesso profissional, dois filhos que prometem seguir as pisadas e uma casa de sonho. Mas no dia em que Oliver tem um suposto ataque cardíaco, Barbara confessa-lhe que já não o ama e pede-lhe o divórcio, exigindo-lhe apenas ficar com a casa em troca. Oliver recusa e a guerra começa.
Mais que um Mr. E Mrs. Smith, aqui a guerra é total. Nesta comédia muito negra vale tudo: da destruição de mobília, à matança de animais de estimação, ou a rega de um peixe para jantar, com um condimento muito duvidoso. Os Rose são implacáveis, e na sua selvagem batalha, não há lugar para prisioneiros. Das situações de discussão do dia a dia, assistimos a uma escalada no conflito que rapidamente entra no reino do puro nonsense, mas nunca caindo no tom de cartoon. Aqui o nonsense é cruel e negro.
Mais que um Mr. E Mrs. Smith, aqui a guerra é total. Nesta comédia muito negra vale tudo: da destruição de mobília, à matança de animais de estimação, ou a rega de um peixe para jantar, com um condimento muito duvidoso. Os Rose são implacáveis, e na sua selvagem batalha, não há lugar para prisioneiros. Das situações de discussão do dia a dia, assistimos a uma escalada no conflito que rapidamente entra no reino do puro nonsense, mas nunca caindo no tom de cartoon. Aqui o nonsense é cruel e negro.
Danny De Vito, assina aqui um filme único e o seu melhor enquanto realizador. Esta comédia negra não faz concessões nem tratados de paz. A guerra vai até às ultimas consequências, como o magnífico final demonstra de forma cruel e violenta. E esse lado selvagem deve-se à inspirada realização de De Vitto (com muito de Hitchcokiano), ao divertidíssimo guião de Michael Leeson, à fantástica fotografia de Stephen Burum (colaborador habitual de De Palma) e last but not least, ao fantástico par de protagonistas. Michael Douglas e Kathleen Turner, que têm uma química única e fora de série.
Uma das comédias mais negras e mais divertidas de todos os tempos!
Letters From Iwo Jima (2006)
O segundo filme de Clint Eastwood sobre a batalha de Iwo Jima. Desta vez abordando o lado derrotado do conflito, o japonês. Letters From Iwo Jima, é um filme de guerra, mas mais que isso, é um filme sobre a derrota. Os soldados nipónicos, pressentem logo de início que aquela, será uma batalha perdida à partida, mas o seu código de honra e a sua dedicação à mãe pátria impele-os a ficar e enfrentar a morte.
Este prenúncio de morte, está omnipresente na primeira parte, revelando-se com toda a sua crueza na segunda metade do filme. É de louvar a opção de Eastwood, de mergulhar fundo na mentalidade que está por detrás de seres humanos que preferem a morte à desonrra da derrota. E é de seres humanos que o filme de Eastwood se trata. Um pouco à maneira do superior The Thin Red Line, aqui, o realizador mostra o lado do homem por detrás do soldado, recorrendo a flashbacks particularmente eficazes, que criam a empatia necessária com os personagens.
Este prenúncio de morte, está omnipresente na primeira parte, revelando-se com toda a sua crueza na segunda metade do filme. É de louvar a opção de Eastwood, de mergulhar fundo na mentalidade que está por detrás de seres humanos que preferem a morte à desonrra da derrota. E é de seres humanos que o filme de Eastwood se trata. Um pouco à maneira do superior The Thin Red Line, aqui, o realizador mostra o lado do homem por detrás do soldado, recorrendo a flashbacks particularmente eficazes, que criam a empatia necessária com os personagens.
A crueldade da guerra, não escolhe lados, e na visão justa de Eastwood, não há lugar para maniqueísmo primários. Tanto os japoneses como os americanos, têm elementos nas suas fileiras que são capazes da maior das desumanidades (o oficial japaonês que ordena o suícidio dos seus homens, e os americanos que assassinam os prisioneiros de guerra). Mas a justiça da camara de Eastwood, revela também um lado humano tocante. Particularmente na figura do general magistralmente interpretado por Ken Watanabe, ou na figura do jovem padeiro que prometeu regressar, custe o que custar, para a sua mulher e o seu filho por nascer. Estes personagens, demonstram de forma trágica a barbárie da guerra, e da loucura que esta prossupõe.
Além da mão segura de Eastwood, ou das excelentes interpretações do elenco, é de destacar a fotografia de Tom Stern, que com as suas imagens esbatidas e praticamente vazias de côr, dão o tom sombrio e fúnebre, perfeitamente adequado à trágica história que contam.
Um filme que obriga a reflectir sobre a natureza e a crueldade da guerra.
Além da mão segura de Eastwood, ou das excelentes interpretações do elenco, é de destacar a fotografia de Tom Stern, que com as suas imagens esbatidas e praticamente vazias de côr, dão o tom sombrio e fúnebre, perfeitamente adequado à trágica história que contam.
Um filme que obriga a reflectir sobre a natureza e a crueldade da guerra.
quinta-feira, novembro 15, 2007
Scorsese e a Violência
Yeh, that comes up a great deal whenever people mention a Martin Scorsese film. People talk about the violence, but if you look at the films that I've made, the world's that we are depicting in these pictures, Mean Streets for example; they're very very violent. The rules are enforced by the violence of that society. Even with Alice Doesn't Live Here Anymore which is about a different area, there is a scene where Ellen Burstyn's character is beaten up by her husband. [Harvey Keitel] Now that's a scene in which violence is shown negatively, it's shown that she doesn't want to be with a person like that and surrounded by violence, so she leaves town. Then Taxi Driver, you're dealing with, again, a very violent milieu and then Raging Bull, here's a man who's life and his job in life is to go into a ring and hit people and get hit and then he comes home and he expresses himself in the same way. He expresses himself through violence. And so, I think because violence figures so prominently in these worlds that I depict, I guess the question is why am I attracted to these worlds?
quarta-feira, novembro 14, 2007
Grizzly Man (2005)
Werner Herzog, sempre foi atraído por histórias com heróis à margem da sociedade. Os seus cinco filmes com esse monstro de seu nome Klaus Kinski, são bons exemplos do tipo de histórias que fascinam o realizador. Não é portanto de estranhar quando se viu o seu nome, na ficha da realização deste magnífico documentário sobre um ambientalista que se isolou durante 13 Verões nas paisagens naturais do Alaska. Com o objectivo de registar o dia a dia dos perigosos ursos pardos, o ambientalista e a sua namorada tiveram um fim trágico acabando por ser devorados vivos pelos animais a que Treadwell tinha dedicado a sua vida. Mas antes Timothy Treadwell registou mais de 100 horas de imagens únicas.
Partindo desta história fascinante, Herzog lança-se de forma apaixonada, a descobrir quem era aquele ex-actor, ex-alcoólico, alienado e em conflito com a sociedade e que se tinha reinventado como defensor e observador desses perigosos animais selvagens, num local igualmente selvagem. As imagens de Treadwell tinham um caracter claramente maniqueísta, simplista e ingénuo, mas ao mesmo tempo imbutidas de uma inegável beleza, tal era o espectáculo natural que registavam. Treadwell, via-se como o único defensor daquelas criaturas. Herzog apesar da óbvia simpatia que sente pelo seu protagonista, não hesita em divergir dos pontos de vista naifs de Treadwell e explicar os seus, bem mais nilistas e pessimistas. Para Treadwell, a natureza possuiu uma harmonia, que se balança a si própria, sendo o homem o elemento a mais. Para Herzog, a natureza, não é harmoniosa, mas sim caótica, onde na sua teoria, quando a fome aperta, um urso não hesita duas vezes, antes de devorar um homem que o defendia de tudo e de todos. Os factos deram razão a Herzog.
É precisamente essa divergência de visões do mundo entre os dois cineastas (sim porque grande parte do filme vive das imagens filmadas por Treadwell), que torna ocasionalmente, Grizzly Man um objecto fascinante como há muito eu não via. Isso e a revelação da perturbada personalidade de Treadwell, que apesar de tentar construir uma personna aventureira e idealista, nas mãos de Herzog, acaba por revelar um lado muito mais negro. Muito mais que o conceito inicial das suas imagens pretendia. Herzog mostra todo o poder da sua montagem, e ao decidir não fazer o corte em momentos aparentemente banais, como Treadwell a encenar para a câmara a conclusão de mais uma época de observação, revela subitamente uma personalidade maníaca e psicótica, mas ao mesmo tempo estranhamente comovente.
É precisamente essa divergência de visões do mundo entre os dois cineastas (sim porque grande parte do filme vive das imagens filmadas por Treadwell), que torna ocasionalmente, Grizzly Man um objecto fascinante como há muito eu não via. Isso e a revelação da perturbada personalidade de Treadwell, que apesar de tentar construir uma personna aventureira e idealista, nas mãos de Herzog, acaba por revelar um lado muito mais negro. Muito mais que o conceito inicial das suas imagens pretendia. Herzog mostra todo o poder da sua montagem, e ao decidir não fazer o corte em momentos aparentemente banais, como Treadwell a encenar para a câmara a conclusão de mais uma época de observação, revela subitamente uma personalidade maníaca e psicótica, mas ao mesmo tempo estranhamente comovente.
Recheado de momentos variados, uns de uma riqueza visual deslumbrante, outros assustadores e outros simplesmente tocantes. Este é um retrato de um indivíduo perturbado, que tal como Herzog, não se revia na sociedade, encontrando finalmente a paz, no meio dos animais selvagens.
Um documentário essencial e inesquécivel.
Um documentário essencial e inesquécivel.
Fatal Atraction (1987)
Datado do ja longínquo 1987, Fatal Atraction, foi o filme do ano na altura. Não só no box-office, mas também na polémica e no debate que abriu sobre as relações extra-conjugais. De certa forma esta intenso thriller, pode ser considerado uma alegoria sobre a Sida, uma vez que a aventura de uma noite de Michael Douglas, praticamente destroi-lhe a sua família. Mas aparte esse tendor simplista, esta obra é um marco no cinema dos anos 80, sendo dos poucos thrillers a conseguir uma nomeação para melhor filme nos Oscars de Hollyood.
Glenn Close e Michael Douglas, incendeiam o ecrã com uma quimica tórrida e cenas de sexo intensas e escaldantes (para a altura). Close vai particularmente bem, conseguindo alternar a loucura latente da sua personagem, com uma fragilidade tocante que vem ao de cima de forma particularmente subtil. Ela é, por mérito seu e do seu realizador, uma das grandes vilãs, da história do cinema, podendo ombrear sem problemas com outros monstros como Hannibal Lecter, ou John Doe. Douglas vai seguro e não compromete, no papel do homem comum que num momento de luxuria, se deixa arrastar para um pesadelo que não estava nos seus planos. Quanto a Anne Archer, no papel de esposa traída, também vai segura, emanando uma beleza, simples e desarmante, conjugada com uma força interior que será fulcral para o final da história.
Glenn Close e Michael Douglas, incendeiam o ecrã com uma quimica tórrida e cenas de sexo intensas e escaldantes (para a altura). Close vai particularmente bem, conseguindo alternar a loucura latente da sua personagem, com uma fragilidade tocante que vem ao de cima de forma particularmente subtil. Ela é, por mérito seu e do seu realizador, uma das grandes vilãs, da história do cinema, podendo ombrear sem problemas com outros monstros como Hannibal Lecter, ou John Doe. Douglas vai seguro e não compromete, no papel do homem comum que num momento de luxuria, se deixa arrastar para um pesadelo que não estava nos seus planos. Quanto a Anne Archer, no papel de esposa traída, também vai segura, emanando uma beleza, simples e desarmante, conjugada com uma força interior que será fulcral para o final da história.
Adrian Lyne, realizador de clássicos como 9 ½ Weeks, ou do muito substimado Jaccob’s Ladder, tem uma mão segura, e particularmente inspirada. Sem os excessos estílisticos que o caracterizam, Lynne, aposta claramente nos personagens e na história, em detrimento de um certo floreado visual de outros filmes, e isso só dá mais força a Fatal Atraction. Com uma camara fluída e certeira, Lynne cria vários momentos inesquéciveis com a ajuda dos seus colaboradores, sendo de destacar o seu montador, o genial Michael Kahn (braço direito inseparável de Spielberg).
Um thriller inteligente e provocador, com grandes interpretações e um realizador inspirado. Um clássico a redescobrir.
Um thriller inteligente e provocador, com grandes interpretações e um realizador inspirado. Um clássico a redescobrir.
sexta-feira, novembro 09, 2007
Filmes da Minha Vida - I
Um filme muito á frente do seu tempo. Temas como racismo, obcessão e solidão, num Western único, dirigido magistralmente pelo maior mestre do cinema clássico, o mítico John Ford. Fotografado de forma deslumbrante e com uma carga emocional avassaladora. Não é por acaso que é o filme favorito de senhores como Scorsese, Lucas, Leone, Spielberg, Lean, Millius ou Tarantino. Além disso, John Wayne compõe um Ethan Edwards, ambíguo e anti-heróico, revelando o grande actor que era. Apetece mesmo citar John Millius: "quem diz que John Wayne não sabe representar é porque nunca viu The Searchers".
quarta-feira, novembro 07, 2007
10 anos de Razzies
Uma pequena lista com os vencedores na categoria de pior filme do ano em Hollywood
1996 Striptease de Andrew Bergman
1997 The Postman de Kevin Costner
1998 An Alan Smithee Film: Burn Hollywood Burn de Alan Smithee
1999 Wild Wild West de Barry Sonnefeld
2000 Batlefield Earth de Roger Christian
2001 Freddy Got Fingered de Tom Green
2002 Swept Away de Guy Ritchie
2003 Gigli de Martin Brest
2004 Catwoman de Pitof
2005 Dirty Love de John Mallory Usher
2006 Basic Instinct 2 de Michael Caton Jones
1996 Striptease de Andrew Bergman
1997 The Postman de Kevin Costner
1998 An Alan Smithee Film: Burn Hollywood Burn de Alan Smithee
1999 Wild Wild West de Barry Sonnefeld
2000 Batlefield Earth de Roger Christian
2001 Freddy Got Fingered de Tom Green
2002 Swept Away de Guy Ritchie
2003 Gigli de Martin Brest
2004 Catwoman de Pitof
2005 Dirty Love de John Mallory Usher
2006 Basic Instinct 2 de Michael Caton Jones
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