"Dizem-me: eram produções absurdas, impensáveis, más gestões, orçamentos ridículos, inexperiências. Serão. Mas o que eu vejo é a tensão entre o dinheiro e o pensamento livre, a luta com as formas, vejo o cinema... O Amor de Perdição, Trás-os-Montes, A Ilha dos Amores são poços de energia, não são montanhas de dinheiro. Um filme exige concentração, trabalho, intensidade. É terrível o dispêndio do sistema de produção corrente, a dispersão, os empregozinhos das equipes de cinema. Não sei que diga. Considerem-me um inimigo"
Pedro Costa
Sem comentários:
Enviar um comentário