domingo, setembro 30, 2007

Batman Begins (2006)

de Christopher Nolan


Se há capítulo que esteve omisso, seja na obra-prima de Tim Burton, seja na BD original de Bob Kane, foi a origem do Homem-Morcego. A transição do rapazinho que assiste ao assassinato dos seus pais, até se tornar o vingador implacável que é Batman, nunca nos tinha sido revelada, em qualquer um dos outros quatro(!) filmes. Pois bem é essa origem que este filme dirigido por Christopher Nolan (Memento, The Prestige) aborda de forma muito satisfatória e engenhosa.

Este regresso do homem-morcego mais famoso, do mundo pela mão do talentoso Nolan, é um belo entretenimento. Neste caso, o tom gótico de Burton, ou o carnaval trash de Schumacher, são abandonados, para dar lugar a uma abordagem, mais assente em pressupostos realistas e verosímeis. Servido pela melhor interpretação até à data, do super-herói, responsabilidade de Christhian Bale, que se revela cada vez mais, um actor com grande apetência para personagens complexos e sinistros, assim como para as cenas que requeiram uma maior exigência física.

A mão firme de Nolan, leva o filme a bom porto. Conseguindo um eficaz equilíbrio entre o desenvolvimento psicológico de Batman e as obrigatórias cenas de acção. Se há algo a apontar neste capítulo, será provavelmente um certo automatismo para filmar essas mesmas cenas de acção, que se revelam por vezes algo confusas, tal é a velocidade do corte assim como da escolha de grandes planos para supostamente aumentar a intensidade da cena. Mas aparte disso, Nolan revela-se um exímio director de actores, que além de Bale, tem um cast à sua disposição verdadeiramente impressionante: Liam Neeson, Gary Oldman, Morgan Freeman, Michael Caine, Ken Watanabe, Cilian Murphy, Rutger Hauer(um regresso à 1ª divisão), Tom Wilkinson, Katie Holmes. Enfim, um elenco verdadeiramente luxuoso e que curiosamente funciona e complementa-se na perfeição.

Destaque ainda para a união sui generis de dois dos maiores compositores de Hollyood, Hans Zimmer e James Newton Howard, que assinam uma banda sonora, impressiva e pujante que não fica nada atrás do clássico composto por Dany Elfman em 1989.

quarta-feira, setembro 26, 2007

Arrepiante de Tão Belo que é

Digam-me lá se esta sequência não é das mais belas de sempre, da história do cinema ...

domingo, setembro 23, 2007

O Capacete Dourado (2007)

de Jorge Cramez


O primeiro filme de Jorge Cramez, é uma obra vagamente inspirada em Romeu e Julieta, e num caso verídico passado no Norte de Portugal. A história gira a volta de um casal que em plena descoberta do seu amor, tem que lidar com a forte oposição do pai dela, que é professor na escola dele.

Antes de mais, o filme a nível narrativo é praticamente nulo. A história quando finalmente começa a engrenar, acaba abruptamente e deixa o espectador pendurado. Mas afinal o que foi aquilo? Um história sobre o principio e a inocência do amor adolescente, mas completamente desprovida de conflitos. Apesar de uma riqueza pictórica como nunca se viu no cinema português, essa poesia visual torna-se por vezes, vazia e oca, tal é a falta de emoção que percorre todo o filme. Mais um caso típico do cinema português, em que o guião é preterido em favor de um conjunto de belas (neste caso belíssimas) imagens, conseguindo com isso, alienar praticamente o espectador menos “esclarecido”, ou seja , o espectador normal.

Destaque para a realização de Cramez, que recheia o filme com referências cinéfilas, (por vezes de forma demasiado óbvia), tão variadas como 2001 de Kubrick, Rebel Whithout a Cause de Ray, ou A Clockwork Orange , também de Kubrick. Nota-se a paixão de fazer cinema neste filme algo desiquilibrado, que alterna os momentos inócuos e algo maçadores, com outros verdadeiramente sublimes e poéticos. Assim de repente vem-me à cabeça, aquele arrebatador plano final, ao som de Camané e dos Humanos, num momento de verdadeira poesia cinematográfica como nunca antes se viu no cinema português.

Só é pena o guião preguiçoso, pois Capacete Dourado poderia ser um grande filme, caso prestásse mais atenção à narrativa da história que quer contar.

sexta-feira, setembro 21, 2007

American Psycho (2000)

de Mary Harron


Patrick Bateman é um jovem yuppie de Wall Street, com muito dinheiro, gosto por fatos caros e uma obcessão pela perfeição física.. Os seus dias no escritório são preenchidos a fazer palavras cruzadas, a ouvir os ultimos êxitos da pop dos 80’s, a combinar almoços nos restaurantes in da cidade, em que se perde em conversas superficiais e frívolas com os seus igualmente supérfulos e frívolos colegas executivos. Mas é durante a noite que a verdadeira natureza monstruosa de Patrick vem ao de cima. Das prostitutas que contrata para os seus jogos doentios, aos pobres vagabundos da cidade que despreza, até às próprias autoridades policias, todos os que se cruzam com Patrick têm como fim uma morte violenta e sangrenta.

Baseado no polémico livro de Breat Eston Ellis, American Psycho, foi igualmente rodeado por muita celeuma na altura da estreia, devido ao seu forte contéudo gráfico e as cenas de sexo quase explícito. Ambientado na América dos anos 80, este filme funciona a vários níveis. É uma sátira mordaz à sociedade de consumo e superficial, é um filme de terror e por fim um mistério policial que tem um fim inconclusivo e amoral. Bateman personifica o lado mais doentio e perverso da américa regueniana, desprovida de moral e de empatia pelos outros e onde apenas conta a ganância e a ambição de cada um. Com uma estrutura narrativa que nos pôe desde o início a acompanhar o doentio personagem principal, o filme nunca tenta (e bem) explicar as motivações psicológicas que fazem Bateman agir como age. A aposta da realizadora Mary Harron, está no sub entendido e revela muitíssimo no que não é dito pelos personagens. O diálogo funciona quase como uma antítese da natureza dos intervenientes.
E claro, falar de American Psycho é falar da interpretação explosiva e magnética de um Christian Bale pré-Batman, que tem no seu Bateman (curioso o nome) um dos seus melhores papéis até à data. O filme pertence-lhe por inteiro. E a forma assustadora como revela a sua total ausência de sentimentos e natureza doentia, indica-nos que estamos na presença de um grande actor. Podia destacar vários momentos brilhantes. Mas um particularmente, cómico, tenso e chocante, está numa sequência onde Bateman faz uma das suas entusiasmadas disertações, sobre as maravilhas da música pop (neste caso os Huey Lewis and The News), de machado na mão e prestes a desmembrar um Jared Leto completamente embriagado. Sem dúvida, um dos grandes vilões do cinema recente.

Em suma, um filme, cruel, chocante e perturbador, no retrato satírico que faz a uma América numa crise muito profunda. Não é aconselhável aos mais impressionáveis, mas é uma magnífica e poderosa obra a (re)descobrir.

terça-feira, setembro 18, 2007

Bye, bye Premiere


A notícia completa encontra-se aqui.

Será que deixa mesmo saudades?

Deixem-me desde já dizer, que comprava a Premiere desde a edição nº1, no já longinquo Novembro de 1999. Na altura foi uma verdadeira pedrada no charco na imprensa cinematográfica portuguesa, que por acaso nem sequer existia! Desde o saudoso Se7e, que não havia uma publicação assim vocacionada para a 7ª arte. Notava-se nos textos, o empenho, o entusiasmo e a vontade de escrever sobre cinema em Portugal. Bons tempos esses.

Mas ultimamente algo corria mal na Premiere. Facto é, que não compro um número há mais de 4 meses. Sim os blogs e a net têm alguma culpa nesse capítulo, mas há outras razões. E uma delas prende-se com a linha editorial que a publicação estava a seguir. Uma escrita politicamente correcta, automática, previsível e uma abordagem superficial nas críticas e nas entrevistas, estava a preencher cada vez mais as suas páginas. As excepções dessa tendência, eram o sempre mordaz Crisweel e o grande João Lopes com as suas críticas/pensamentos que se destacavam do marasmo geral da revista.

É verdade que os motivos do encerramento da revista em Portugal, prendem-se com a política empresarial dos novos patrões da casa mãe americana (ah a maravilhosa globalização), que já tinham acabado com a edição norte-americana. Esse foi o indício que as restantes Premieres do mundo inteiro teriam os dias contados. Mas também é verdade que a edição em revista estava muito fraquinha.

Salve-se o Blog! Que espero que não acabe, pois bate aos pontos a sua moribunda irmã mais velha.

segunda-feira, setembro 17, 2007

Justiça

Tal como a votação feita aqui no Grandes Planos previu, o grande vencedor da noite dos Emmys foram os:
















Outros vencedores:

SÉRIE COMÉDIA : 30 Rock
ACTOR EM DRAMA: James Spader (Boston Legal)
ACTOR EM COMÉDIA: Ricky Gervais ("Extras")
ACTRIZ EM SÉRIE DE DRAMA Sally Field ("Brothers & Sisters")
ACTRIZ EM SÉRIE DE COMÉDIA : America Ferrera ("Ugly Betty")

sábado, setembro 15, 2007

Hilariante!

A arte da sedução, por Nanni Moretti em Bianca.

sexta-feira, setembro 14, 2007

quinta-feira, setembro 13, 2007

La Messa è Finita (1985)

de Nanni Moretti

Don Giulio é um jovem padre que regressa à sua terra natal, após um período de exilio voluntário, numas das várias ilhas do mediterrâneo (um prenúncio das ilhas de Caro Diario). Nesse regresso é confrontado com várias situações, que vão desde o aborto que a sua irmã pretende fazer, ao abandono da família por parte do seu pai para ir viver com uma miuda 30 anos mais nova, ao isolamento e recusa de viver em sociedade a que um antigo companheiro lutador anti-fascista se resignou, a um antigo camarada que se tornou terrorista e passou das teorias aos actos, acabando preso durante 7 anos. Todas estas situações deixam Don Giulio desgostoso, indignado e à beira de um ataque de nervos.

Deixem-me dizer que parece-me que este é o filme mais semelhante ao magnífico O Quarto do Filho. Semelhante na (quase) ausência de humor, e no tom pessimista que atravessa o filme. Moretti compõe talvez o seu personagem mais complexo até á data. Don Giulio é um poço de contradições, neuroses, fixações, desejos, frustrações e indignações. A violência do seu carácter que vem muitas vezes à tona, alterna entre o perturbante e o patético, mas revela toneladas da revolta interior, que o genial Moretti compõe de forma sublime. Mas ao contrário de Bianca, a violência acaba por não ter consequencias trágicas, sendo nesse aspecto mais optimista. Este é para mim o papel da vida de Moretti, uma vez que mostra que além de Moretti-o-realizador, existe um Moretti-o-actor, que se revela um verdadeiro poço de subtileza e sensibilidade.

Um salto qualitativo em relação a Bianca, é o tratamento que é dado ao personagens secundários. Mais que instrumentos para revelar a natureza perturbada de Don Giulio, eles são o retrato de uma geração à deriva, que fracassou nos seus objectivos sonhadores e lutas inglórias, das quais apenas sobrou uma amargura, que os afasta da sociedade e em último caso da vida. Todos os actores secundário estão perfeitos.

No campo da realização o trabalho de Moretti é como sempre irrepreensível (grande prémio da realização em Berlim). Moretti além de uma impecável direcção de actores e um cuidado narrativo meticuloso, manipula com perfeição os elementos sonoros e musicais, que acabam por complementar o interior dos personagens. Sequência ilustradora disso, é o momento em que o padre aumenta o volume de um rádio até ao máximo, abafando por completo o diálogo da sua irmã, que o confrontava com a decadência familiar da sua família. O escapismo musical tão em evidência em Caro Diario, Abril e La Stanza del Figlio, é aqui aplicado de uma forma ainda mais sublime.

Mas La Messa è Finita não é apenas um filme sobre a decadência de valores morais e ideológicos. Acima de tudo é sobre a ausência de afectos e a solidão (tema recorrente em Moretti) que estão na génese do comportamento bizarro do jovem padre. Há várias cenas que demonstram isso, mas é destacar o final particularmente tocante, em que no meio de um casamento que um derrotado Giulio celebra, os convidados começam a dançar na igreja e que provocam finalmente um sorriso esperançoso, na sua face até aí sisuda. Um final luminoso num filme desencantado e que faz pensar e especialmente, sentir.

Mais uma obra-prima. Grazie Nanni!

quarta-feira, setembro 12, 2007

Será que é isto que me espera hoje à noite?.


Desafio literário

Ora aqui vai a resposta ao simpático e original desafio que me foi proposto pelo Gonçalo do Cinefolia

1) Pegar no livro mais próximo: Trainspotting
2) Abri-lo na página 161: já está!
3) Procurar a 5ª frase completa: "Em seguida abriu o fecho éclair do saco-cama, ergueu as pernas acima do sofá e, quase num só movimento, saltou para dentro das calças de ganga"
4) Colocar a frase no Blog: Colocada.
5) Não escolher a melhor frase nem o melhor livro (usar o mais próximo): tava mesmo aqui na mala.
6) Passar o desafio a 5 pessoas:

Pontapé nos colhões
+1 blog
Mil e tal filmes
(L)imitação da vida
Arte Sétima

terça-feira, setembro 11, 2007

Votação Cine Gangsters - resultados

1º GOODFELLAS
(7 Votos 33%)

2º THE GODFATHER
(4 votos 19%)




2º THE GODFATHER - PART II (4 votos 19%)


3º CASINO
(2 votos 19%)





3º SCARFACE
(2 Votos 9%)







3º RESERVOIR DOGS
(2 Votos 9%)

segunda-feira, setembro 10, 2007

63º Festival de Cinema de Veneza

Alguns dos vencedores de Veneza:

* Leão de Ouro - Ange Lee / Lust, Caution
* Leão de Prata Realização - Brian De Palma / Redacted
* Taça Volpi Actor - Brad Pitt / The Assassination of Jesse James By The Coward Robert Ford
* Taça Volpi Actriz - Cate Blanchet / Im Not There

Bianca (1984)

de Nanni Moretti


“ Como é triste é morrer sem filhos”

Michele Apicella, o altar ego de vários filmes de Moretti nos anos 70 e 80, é obcessivo, paranóico, tem várias fixações, que vão das tortas Sacher, às mais variadas formas de calçado, e nós mesmo assim simpatizamos com ele. Por detrás de todas essas manias e comportamentos desviantes, está uma forte convicção moral e uma ingenuidade pura, de que Michele não abdica e que procura mesmo incutir nos seus amigos de infância, vizinhos ou na sua recem namorada, a Bianca do título.

Bianca distancia-se dos trabalhos mais recentes de Moretti. Aqui há mais raiva, desilusão e um final muito negro, onde o protagonista nos troca as voltas de forma surpreendente. Este Moretti, é um Moretti, pré-filhos e pré-casamento, que vê nos outros personagens aquilo que ele gostaria de ter e ser, mas que no fundo sabe que nunca irá conseguir.

As amizades, que Michelle cultivou durante toda a sua vida, encontram-se agora desprovidas de princípios, de valores ou mesmo de moral. Esse naufrágio moral de toda uma geração, a que pertencem Michelle e seus amigos e colegas, é aquilo que desperta a calma raiva que Moretti aplica no seu protagonista.

No final não há lugar para a esperança de uma vida normal, uma vida a dois e quem sabe filhos. A corrupção de valores, de toda uma geração que se rege pela banalidade, pela mentira e pelo superficial, acabam por condenar de vez Michelle, à solidão e à consequente ausência de afectos.

Uma pérola desencantada e belíssima. A descobrir urgentemente por todos os apreciadores deste grande senhor do cinema mundial.

sexta-feira, setembro 07, 2007

Allen on Bergman

"Fiz piadas sobre a arte ser o catolicismo dos intelectuais, ou seja, uma esperançosa crença na vida após a morte. Melhor do que continuar vivendo nos corações e mentes do público é continuar vivendo no próprio apartamento, é assim que eu vejo. E certamente os filmes de Bergman continuarão a viver e serão vistos em museus e na TV e vendidos em DVDs, mas tendo-o conhecido, isso é apenas uma compensação banal, e tenho certeza de que ele ficaria muito contente em trocar cada um dos seus filmes por mais um ano de vida"

Woody Allen

Para lerem na íntegra, esta magnífica e verdadeira homenagem de Allen a Bergman, cliquem na imagem à direita.

Man On Fire (2004)

de Tony Scott

Surpresa muito positiva este Man on Fire de Tony Scott. De certa forma é um regresso para Scott, uma vez que o seu filme a Vingança(1990) já tinha percorrido este caminho, o da vingança sanguinária de um homem numa terra estranha. Curioso é o facto de também a acção de Vingança se localizar no México.

Apesar de um certo exagero estilístico e de efeitos de pós-produção, a história do solitário e decadente agente Creasy e da sua relação emocional com a pequena Pita agarra o mais céptico dos espectadores. Apesar de partir de um conceito algo batido, Scott (ajudado imensamente por Washington e a pequena Dakota Fanning)consegue realizar um filme que oscila entre a crueza e crueldade imensa (a sequência da tortura ao volante do automóvel é exemplo disso) com o lado mais humano e frágil do seu personagem principal. Um filme violento sem dúvida , mas também com um lado emocional que por vezes roça o sublime.

O melhor de Tony Scott? Até agora é! E Tony por este andar, arrisca-se a ultrapassar o seu irmão Ridley.


A favor:
-Todas as cenas entre Dakota Flanning e Denzel Washington
-Os vários métodos de tortura de Creasy
-O final que fugindo aos finais típicos de hollyood é extremamente belo, poético e agridoce.
-A música de Lisa Gerard e Hans Gresson-Williams

Contra: - a utilização abusiva (por vezes) de um estilo pós-moderno de edição.
- a inócuidade do papel do grande Christopher Walken.

quinta-feira, setembro 06, 2007

Flashdance Morettiano

O que eu gosto desta sequencia! Surreal, contagiante e hilariante!
Mas só um conselho para o Nanni: interpreta, escreve e realiza mais filmes, mas por favor, esquece a carreira de cantor!
Bravo Nanni!!!

quarta-feira, setembro 05, 2007

ALI (2001)

de Michael Mann

Um retrato "biger than life" feito por um dos grandes mestres do cinema contemporâneo. Do fabuloso início musical, ao grandioso combate final, o dedo impressionista de Michael Mann está presente em todos os frames do filme. Will Smith dá a maior interpretação da sua vida, neste filme algo pobre em termos de narrativa (uma vez que é um apanhado dos momentos mais marcantes nos 10 anos de Ali), mas riquíssimo em cinema e em deslumbramento sensorial (visual e musical).

terça-feira, setembro 04, 2007

Beras de Hollywood - Parte I

De acordo com várias entrevistas feitas a alguns dos mais influentes players de Hollywood, a Radar Magazine chegou a estes resultados, onde estão presentes alguns dos tipos mais difícieis (se bem que na maior parte das vezes são também os mais talentosos) em actividade na Hollywood dos nossos dias.
Sendo assim aqui vai a 1ª categoria:

Prémio Realizador Tirano

Medalha de Ouro: Michael Mann
Medalha de Prata: Michael Bay


Mann (Heat, Collateral) just barely edged out Bay (The Rock, Armageddon) in this contentious category—no doubt thanks to horror stories from the set of Miami Vice, where the high-strung director threw frequent tantrums and humiliated just about everyone. In addition, he reportedly forced the cast and crew to shoot Miami exteriors during a Hurricane Katrina warning, and caused a frightened Jamie Foxx to flee the Dominican Republic after a moonlighting local soldier he had hired for protection shot a police officer during filming. Disney chief Oren Aviv was so appalled by Mann's rudeness that he has refused to speak to the director since the release of The Insider in 1999. It's one thing to be an asshole when you're raking in Oscar nods, it's another if you're breaking the bank on a feature-film remake of a TV show. After Mann blew up Vice's budget to a rumored $150 million (the pic has grossed only $62 million to date domestically), many Hollywood power players began wondering whether his on-set antics were worth the trouble.

As for Bay? "There's nonstop screaming, changing his mind, and blaming of everyone else for his mistakes," says the head of a film division, adding that these things are made worse by the fact that Bay is hardly as talented as Mann. "He's mean to everybody," says a marketing exec. "He always apologizes afterward, but it's still awful." A fellow director sums it up best: "I could be his brother-in-law and people wouldn't hesitate to overtly tell me, 'I hate that guy.'"

Menção Honrosa: James Cameron
Though he hasn't helmed a feature in nine years, the Titanic director—renowned for subjecting his crew to long hours, dreadful working conditions, and his own unbridled arrogance—still pulled in enough votes to earn a spot on our 2006 list. You gotta admire someone with that kind of staying power.

segunda-feira, setembro 03, 2007

TOP 5 Cinema de Michael Mann

5º - The Insider (1999)












4º - Collateral (2002)









3º - Thief (1981)













2º - Manhunter (1986)










1º - Heat (1995)


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